ETs mito ou Realidade?


O estudo do fenômeno extraterrestre evoluiu muito nas últimas décadas com o crescimento do interesse da população pela vida fora do planeta Terra. A ufologia é o nome popular utilizado para o estudo de indícios de vida fora do planeta. O nome academicamente aceito é "exobiologia".
A literatura, o cinema e a televisão já exploraram muito a possibilidade de contato com seres inteligentes de outros planetas (chamados de ETs), porém muitas vezes estimulando a idéia de um contato hostil causando o protesto de alguns ufólogos. Devido a essa influência negativa da mídia, boa parte da população teme um contato com seres extraterrestres.
A ciência que se ocupa da vida fora da Terra chama-se Exobiologia.
No Brasil e em Portugal usa-se a sigla OVNI para designar Objeto Voador Não-Identificado, equivalente ao inglês UFO que é Unidentified Flying Object. Muitas pessoas acreditam que a aparição desses objetos seja a prova não apenas da existência de vida extraterrestre, mas também de que seres de outros planetas visitem o nosso. Os pesquisadores dessas aparições são chamados deovniologistas ou ufólogos.
Há muitos relatos mundo a fora de possíveis contatos com seres de outro planetas. Alguns acabam por coincidirem, propositalmente ou não (relatos mais antigos podem gerar embasamento para possíveis relatos mais novos) tratando como são, como agem e alguns aspectos físicos. Veridicamente ou não, tais relatos sempre afirmam o seu poder intelectual admirável, ferramentas e equipamentos avançados em questão de tecnologia, e quase sempre apresentam as mesmas características físicas, estatura inferior á 1,50 m, membros e cabeça desproporcional ao corpo, narinas mínimas, cor de pele com tonalidade marcante sendo verdes, cinzas com olhos extremamente grandes e linguagens incompreensíveis.

SÃO PAULO – Em coletiva de imprensa realizada hoje, a NASA anunciou a descoberta de um ser vivo que, mesmo morando na Terra, é diferente de qualquer outra criatura já encontrada e pode ser o primeiro passo para redefinir o sentido da palavra “vida”.
“É extremamente importante porque essa foi a 1ª vez que se descreveu um organismo que é capaz de sobreviver sem fósforo, usando arsênico no lugar”, explica o Dr. Douglas Galante, do Instituto de Astronomia, Geofísica e Ciências Atmosféricas da Universidade de São PauEmbora fósforo e arsênico tenham propriedades químicas parecidas, este é muito mais instável. De alguma forma, a bactéria encontrada tem mecanismos que conseguem lidar com o arsênico de forma nunca antes vista em um ser vivo, o que pode significar que ela evoluiu paralelamente, separada de todo o resto que conhecemos. O organismo em questão é uma bactéria encontrada no lago Mono, na Califórnia, e descrito em um trabalho pela pesquisadora Felisa Wolfe-Simon na Science. Nesta bactéria, o arsênico, que é considerado um elemento extremamente tóxico para outros seres vivos, está presente do DNA, nas proteínas, no ATP e é usado em todos os seus processos metabólicos.
“Ela pode ser definida como uma quebra de paradigmas. A descoberta muda nossa maneira de buscar vida fora da Terra”, diz Galante, que atualmente coordena a montagem do laboratório de Astrobiologia da USP; a ciência define o estudo da origem, evolução, distribuição e futuro da vida no universo.
A bactéria
“Até hoje, todos os organismos vivos que conhecíamos precisavam de seis elementos básicos para a vida: carbono, hidrogênio, oxigênio, nitrogênio, fósforo, enxofre”, explica Galante. Essa lista de elementos básicos é conhecida como CHONPS (as iniciais de cada elemento na tabela periódica) e servia de base para a NASA realizar buscas por vida extraterrestre – mas acaba de mudar...
Durante a coletiva, o professor James Elser, da Universidade do Arizona, afirmou que, durante tod aa sua carreira, ele tevea certeza de que o fósforo era essencial para todas as formas de vida. "Até hoje, todos os organismos usavam fórforo no seu metabolismo. Mas essa pesquisa muda tudo...", disse ele.
ETs no meio de nós
Ao buscar por vida fora da Terra, astrônomos costumam usar o termo “life as we know it” ou “vida como a conhecemos”. “Sempre que a gente busca vida fora da Terra, a gente usa o exemplo daqui, pois buscar vida como a gente não conhece é difícil. Afinal, como saber o que procurar?”, explica o pesquisador.

Isso significa que as agências espaciais e pesquisadores usam como base a temperatura, a pressão e a presença de elementos, como água e CHONPS, para encontrar seres vivos em outras luas e planetas. A descoberta dessa bactéria no lago Californiano abre, portanto, a possibilidade de buscarmos vida em regiões ricas em arsênico. “Este pode ser o primeiro exemplo de life as we don´t know it”, diz Galante.
A teoria de vida desconhecida não é exatamente nova. Já há alguns anos, um pesquisador chamado Paul Davies vem propondo que existem microorganismos que têm metabolismo tão diferente, tão único, que nós não conseguiríamos detectá-los como “vida”. “É como se tivéssemos ETs entre nós – como até mesmo organismos sem DNA. Esta bactéria parece ser o primeiro exemplo dessa biosfera oculta na Terra”, explica Galante.
As busca por esses organismos diferentes são feitas nos chamados Extremófilos, ambientes que têm condições muito diferentes das condições médias do planeta. Podem ser muito quentes, ou muito frios, com pressão muito alta ou muito baixa, excesso de radiação e salinidade, ausência de umidade ou, no caso do lago Mono da Califórnia, uma quantidade excessiva de arsênico. “É no fundo dos lagos, pólos da Terra, vulcões, desertos, por exemplo, que buscamos por organismos que seriam modelos do que poderia sobreviver fora da Terra”, diz Galante. A ideia faz sentido, uma vez que jamais se encontrou um ambiente parecido ao terrestre no espaço – mas há muitos dos chamados Extremófilos.
O lago Mono, na Califórnia, se encaixa nessa categoria devido às suas altas concentrações de arsênico. Os pesquisadores já conheciam a bactéria em questão, e também sabiam que qualquer criatura que sobrevive no lago deve ser tolerante a arsênico. Ser tolerante não é novidade – mas o que a bactéria faz, sim. “O que os pesquisadores fizeram foi pegar os organismos do lago e colocá-los em meios com cada vez menos fósforo e cada vez mais arsênico, até chegar a um ambiente que só possuía arsênico”, explica Galante. Dessa forma eles descobriram que somente essa bactéria sobrevivia na ausência de fósforo, usando arsênico em seu lugar.
“Esta é somente a ponta do iceberg. Podemos esperar a descoberta de outros organismos que expandem nosso conceito de vida”, diz Galante. O pesquisador explica que, da mesma forma que o arsênico substitui o fósforo na bactéria, pode ser possível que algum organismo possua silício no lugar do carbono. “Apesar das semelhanças químicas, um organismo assim talvez tivesse um metabolismo muito lento e se pareceria muito mais com um cristal. E aí? Será que nós reconheceríamos um cristal que crescesse como forma de vida?”
A descoberta também tem outras implicações. “Isso pode indicar que, em algum momento, a vida fez essa escolha: ou usa arsênico, ou usa fósforo.Esse organismo talvez seja um fóssil muito remoto, um braço diferente de evolução na vida terrestre”, diz Galante.
Como disse a Dra. Felisa, durante a coletiva, “O que mais podemos encontrar?”.

Se existe eu não sei mais que isso tá ficando estranho tá!!!

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